Apesar de ser a época de Natal, o mundo de Everly desaba defronte dos seus olhos. Depois da acompanhante de luxo decidir virar-se contra o seu chefe mafioso Taiko e tornar-se informadora para a polícia. Taiko reage, prometendo oferecer recompensa a quem matar Everly e a sua família.
Rapidamente, todos os criminosos da cidade querem tentar a sua sorte. Todas as capacidades de Everly serão agora postas à prova, neste ataque quase interminável de assassinos à sua pessoa. O realizador de «Wrong Turn 2» e «Knights of Badassdom», traz-nos agora um filme que junta terror com acção altamente estilizada, numa história que, apesar de se passar quase toda num apartamento, não poupa nas mortes e no sentido de humor negro. One woman show da quase cinquentona Salma Hayek.
Sexta-feira, 11 Setembro 2015
00h15 Cinema São Jorge ,Sala Manoel de Oliveira
Estava familiarizado com o trabalho de Joe Lynch na série Holliston nem fazia a mínima ideia que já tinha realizado filmes antes, logo fui totalmente de mente aberta para este filme,
A história como está descrita na sinopse é prática e simples, os primeiros 30 minutos de filme são demolidores em termos de acção, tiros e sangue mas num festival dedicado ao terror não percebo onde o filme de poderá enquadrar pois ele não existe em parte nenhuma,
Com alguma perda de gás depois da primeira meia hora, o filme parece por vezes tentar dar um toque “Tarantino” naquelas tentativas de prestar homenagens a outro tipo de filmes, por exemplo saltou-me logo a cabeça o Lady Snowblood.
Salma Hayek continua igual a si própria, certamente que não está neste filme pela sua qualidade como actriz, duvido que o filme vá ter grande aceitação no festival.
Max é um tipo simpático que trabalha numa loja de adereços de Halloween. A sua belíssima namorada, Evelyn, é uma eco-activista que lhe dá pouco espaço de manobra. Cometem o erro de irem viver juntos, o que torna Evelyn numa pessoa ainda mais manipuladora. Max apercebe-se que cometeu um erro, mas há um problema: ele tem pavor de acabar a relação com ela. O destino intromete-se e Evelyn morre num acidente, deixando Max solteiro e disponível. Entretanto conhece Olivia, que é muito parecida com ele e pode muito bem ser a sua alma-gémea. Só que Evelyn, mesmo morta, não vai desistir assim tão facilmente.
Cinco anos depois de «The Hole», o Mestre do Terror Joe Dante regressa ao género que conhece como ninguém: a comédia romântica de terror.
Quinta-feira, 10 Setembro 2015
19h15 Cinema São Jorge ,Sala Manoel de Oliveira
Falar de Joe Dante é relembrar toda a nossa infância e filmes como Piranha, Howl mas para mim principalmente de Gremlins, quem não se lembra das três regras que não podem ser quebradas, naqueles bonecos “fofos” que se tornavam diabólicas para o meio do filme, dá sempre aquela sensação de nostalgia.
Ver Joe Dante a fazer filmes como Burying the Ex só pode ter uma justificação, pagar as contas ao final do mês. Este é daqueles tipo de filmes simpáticos que até nos fazem sorrir em algumas partes, mas nunca passam nisso, provavelmente daqui a uns anos até o vamos ver a passar num canal televisivo numa tarde perdida no meio de uns programas de verão,
A história de uma namorada morta voltar a vida, fez-me logo lembrar o Life After Beth um dos filmes mais penosos que vi o ano passado. Burying the Ex consegue ser melhor que o filme anterior a milhas, mas não o faz um bom filme, simplesmente não vai deixar marcas a menos que a Alexandra Daddari tivesse mostrado novamente algo mais como fez no True Detective,
Se conseguirem passar os primeiros vinte minutos e sobreviverem a irritante personagem Max são capaz de ter um filme que entretém, mas no final do dia não faz mais que isso.