[Motelx 2013] Countdown [2012]

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Qua 11 · 19h00
Sala Manoel de Oliveira

Sex 13 · 14h15
Sala Manoel de Oliveira

“Na véspera de Ano Novo, Bee, Jack e Pam, três estudantes tailandeses em Nova Iorque, decidem telefonar a um traficante. Apesar do número no cartão estar parcialmente obscurecido, a chamada é atendida e, nessa noite, Jesus toca à campainha. O homem parece mais interessado nos segredos negros dos estudantes do que em fazer negócio, e a noite torna-se mais perigosa à medida que a contagem decrescente para o novo ano se aproxima.

A primeira longa-metragem de Nattawut Poonpirya ganhou Melhor Actor (David Asavanond), Argumento e Montagem, nos prémios da indústria tailandesa, e conquistou as preferências do público nos festivais de cinema asiático de Udine, em Itália, e Terracotta, no Reino Unido.”

Sinpose roubada em http://www.motelx.org

Em todas as edições que tive oportunidade de ir ao Motelx sempre vi um filme tailandês, menos na última edição pois os 2 que tinha visto anteriormente tinham-me desiludido e muito.

Logo arriscar-me novamente neste mercado de terror era um passo perigoso pois sabia que a possibilidade de me desiludir novamente seria uma forte possibilidade.

Com poucas expectativas ou nenhumas comecei a ver Countdown. Já não ser um filme de fantasmas/espíritos/possessões e tudo o mais já lhe estava em vantagem, mas ter um traficante com o nome Jesus(Hesus) conquistou-me logo de inicio.

A história está bem construída, 3 jovens que decidem passar a passagem de ano totalmente pedrados, sendo que o fornecedor habitual acaba por se retirar do negócio tem que contactar Jesus, que acaba por lhe fornecer mais que droga, faz com que entrem numa viagem onde acabamos por conhecer os segredos mais obscuros dos 3 jovens em questão.

Jesus(David Asavanond) tem uma interpretação que faz que o filme mereça ser visto, não entra no típico psicopata frio e implacável, muito longe nisso tem um toque de Krueger , um assassino com sentido de humor e uma originalidade que pelo menos eu não tinha visto anteriormente.

O final do filme acaba por ser talvez a parte mais fraca do filme pois decide acabar de uma forma mais filosófica, quando para mim pedia mesmo um final mais básico que os filmes de terror em regra geral costumam apresentar.

Este filme faz com que os filmes de terror tailandeses voltem a ganhar um novo fôlego, veremos se o estatuto se conseguirá manter em próximos incursões.

Nota: 6.5/10