Como nos anos anteriores aqui fica mais um top baseado nos filmes que vi e falei no blogue. Provavelmente o ano que mais preguiça tive para escrever sobre os mesmos, mas ao mesmo tempo talvez o ano que vi mais filmes do que estava a espera, mais precisamente a partir de Outubro em que finalmente encontrei alguém que partilha os meus gostos pelos filmes de terror, em trocas quase diárias de DVD/Blu Rays tenho descobrido obras que provavelmente nunca iria por os olhos.. mas chega de “encher chouriços”
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1º Turbo Kid [2015]
Provavelmente nunca esteve em causa o seu lugar, Turbo Kid assim como o Kung Fu Fury são dois exemplos de geekismo e revivalismo máximo. Numa altura que exploro cada dia mais os filmes de essa época, Turbo Kid simplesmente juntou tudo o que havia de bom nessa altura e criou uma obra única. O Blu Ray brevemente estará na minha estante, já o filme em si fica com o lugar no pódio.
2º Bronx Warrior Trilogy [1982/83]
Seria injusto deixar qualquer um de estes filmes de fora, mesmo que o segundo seja um bocadinho mais fraquinho na minha opinião. Bronx Warriors foi mais um daqueles filmes comprados as “escuras” numa altura em que o Mad Max arrasava nas bilheteiras, os Bronx Warriors arrasavam no meu DVD. É impossível esquecer Trash, Fred Williamson ou o mítico George Eastman. Recomendado!
3º Wyrmwood [2014]
O mundo do cinema está a ganhar novos realizadores que merecem ser seguidos com atenção, depois de uma época entregue aos found fottage talvez a maior praga do cinema, a seguir aos remakes de filmes clássicos que mereciam estatuto de culto e obscuridade, novos talentos começam a surgir. Kiah & Tristan Roache–Turner contaram na edição da revista Scream as dificuldades que tiveram em acabar o seu filme, mas toda a paixão e persistência levou-os a conseguir chegar ao final, e ainda bem. Zombies e Mad Max é uma dupla que merece destaque em qualquer altura. Wyrmwood já merece o seu lugar no estatuto do cult, esperemos agora que Kiah & Tristan não se encostem aos lucros e conseguiam continuar a surpreender-me com bons filmes.
4º The Editor [2014]
Interessante enquanto vagueava pelo blogue para ver os filmes que falei este ano, apercebi-me que a maior parte deles foram filmes mais recentes, indo exatamente contra aquilo que eu me propus no inicio do mesmo. Mas por outro lado só mostra que o género de terror está a voltar a surpreender, e a mostrar novos talentos por isso não me posso queixar.
Se Wrymwood foi uma surpresa, The Editor foi a confirmação de como o estúdio Astron 6 está de boa saúde, depois de Manborg e de um talvez a merecer uma segunda visualiza~ção para mudar a minha opinião Father’s Day. The Editor é finalmente o filme tributo que os slashers/giallos italianos mereciam. Mesmo com uma irritante Paz de La Huerta(longe de mim queixar-me da sua presença no filme, mas se não tivesse falas e mostra-se só o seu talento natural teria sido bem melhor para o filme). The Editor é uma lição de como fazer um tributo sem cair no ridículo.
5º The Plague of the Zombies [1966]
Ainda tenho 3 volumes da Box da Hammer para ver, por vezes quem tudo quer tudo perde. Como em muitas outras situações comprei mais filmes este ano que em toda a minha vida, desde os saldos, até as black fridays a quantidade de filmes que entraram diretamente para minha estante são mais do que posso contar, mas isso não impediu de ficar fascinado pelo mundo da Hammer quando tive acesso aquela Box, não é certamente por falta de qualidade que não vi os outros filmes, é simplesmente por falta de tempo ou por acabar ser por dar prioridade a outros filmes.
Mas adiante Th Plague of The Zombies consegue ser um filme de “zombies” sem ser chato, sem sem repetitivo, sem ser aborrecido. É uma mistura de cultos, rituais e originalidade. Hoje em dia qualquer filme de zombies ou série que encontramos são simplesmente aborrecidos mas em 66 ainda havia muito por onde se criar e a Hammer não quis perder o comboio nesse aspecto e ainda bem, por aqui ficamos com este fantástico exemplar.