WolfCop foi mais um achado para a minha colecção de terror, quando se encontra pechinchas por £1.25 não hesito duas vezes, mesmo com pouco conhecimento do filme decidi arriscar e compra-lo.
Os filmes de baixo orçamento por vezes conseguem entreter mais que as grandes produções, WolfCop teve que ultrapassar muitos obstáculos para ver a luz do dia, Lowell Dean queria fazer um filme de terror ou um policial, então pensou porque não fazer os dois? Assim nasceu WolfCop!
Lançou o trailer na internet, participou no “concurso” do Cinecoup e assim consegui-o um orçamento de 1.000.000 dólares canadianos.
A história do filme é básica um policial bêbado e irresponsável numa pacata cidade do Canada esta a investigar uma série de desaparecimentos que estão ocorrer nesta pequena comunidade, ao responder a uma chamada de socorro acaba por ser atacado e involuntariamente serve de vitima para um ritual satânico que o acaba por tornar num lobisomem,
O argumento como se pode perceber é fraco, as atuações são fracas, a violência gratuita pelo menos é feita a maneira antiga o que lhe dá aquele ar retro que tanto está em voga de momento, a banda sonora mesmo não sendo do meu gosto pelo menos não se cola as cópias de “wanabe Carpenter”, mas isto tudo em conjunto não serve para salvar o filme, mesmo a sua pouca duração (o filme tem apenas 77minutos) não me consegui-o cativar e acabei por perder interesse muito rapidamente, pois se a ideia era para ser um filme de horror/comédia falha nos dois sentidos.
Por vezes a vontade e a determinação não são suficientes para se fazer um bom filme, mesmo depois de ver o “Making Of” em que se consegue perceber que a equipa que está por trás do Wolfcop fez este filme com orgulho e determinação não há volta a dar quando o filme não corresponde as expectativas,
Mas parece que o público em geral pensou de outra forma, pois está prometido para este ano a continuação de WolfCop, para mim a menos que encontre novamente a um preço convidativo passo ao lado, principalmente porque existe poucas possibilidades da atriz Sarah Lind entrar na sequencia, e ela foi talvez a única coisa (as duas únicas..) que se aproveitou no filme.