Se sou sempre o primeiro a criticar os filmes de terror que não são mais que uma cópia descarada de mil filmes iguais, serei sempre o primeiro a aplaudir ideias novas mesmo usando temas antigos,
Wyrmwood mostra que ainda existe por esse mundo fora fãs de terror que fazem filmes por paixão e não só pelo interesse monetário, os irmãos Kiah e Tristan Roache-Turner demoraram 5 anos a fazer este filme, com um orçamento minúsculo, conseguem apresentar um homenagem descarada ao Mad Max [não fossem eles australianos], passado pelo Dawn of Dead acabando no Braindead,
Com uma ideia de transformar Zombies em combustível precioso, Wyrmwood acaba por se sobressair por esse ponto, uma história simples e como não podia deixar de ser sem grandes explicações para a epidemia, temos aqui uma lufada de ar fresco para estes corpos em decomposição, com os zombies a serem feios, porcos e maus como mandam as regras.
A primeira versão do filme seria mais violenta e sanguinária, mas na primeira apresentação ao público as reacções não foram as melhores, sendo assim decidiram mudar um pouco a história e dar-lhe um toque de humor, que até acaba por funcionar bem, tirando algumas partes em que dá a ideia de ser um pouco forçado,
Este foi o primeiro filme de terror que vi este ano, e que bela maneira de começar! Agora que um dos irmãos Roache-Turner deixou o seu trabalho diário para se dedicar a sétima arte, esperamos que a sequela[o final do filme pede isso] chegue mais depressa que o primeiro filme, mas que mantenha-a a qualidade do primeiro.