“Pay to get in. Pray to get out!”
Numa altura que acabou o American Horror Story : Freak Show com uma das melhores audiências de sempre desde que a série começou, nada melhor que fazer um pesquisa pelo catalogo da Arrow Video e encontrar mais um filme perdido de Hooper, neste caso o Funhouse.
The Funhouse é um típico filme dos anos 80, os clichés estão todos lá, miúdas a mostrar os seios passado 5 minutos de filme, tributos a outros filmes, e mortes ridículas. O inicio é uma delicia, aquele momento Halloween meets Psycho está sem dúvida magnifico para mim foi a melhor sequência do filme.
A história do filme não se torna básica demais, não estamos perante um argumento do melhor que já se viu, mas serve o seu propósito. Dois jovens casais de namorados na sua tenra idade têm a brilhante ideia de passar uma noite no comboio fantasma, quando assistem a um assassinato a sua aventura torna-se mais complicada, e a diversão ira-se tornar a sua sepultura.
O nosso vilão parece um macaco albino do mítico filme “The Time Machine”, mas gostei aquela pequena sugestão de zoofilia, que acaba por lhe dar outro charme.
O filme demora o seu tempo arrancar, passamos quase 40 minutos há passear pela feira de diversões com as personagens principais, até ao momento que tomas a decisão de ficar no comboio fantasma o filme arranca finalmente para as mortes. A falta de sangue foi algo que me surpreendeu, mas a justificação de Hooper foi brilhante, ele não quis usar sangue por usar, não queria um filme de “gore”, queria fazer mais um suspense/horror e assim esperava que as pessoas se lembra-se do filme, e não porque tínhamos um banho de sangue que tanto estava da voga naquela época, basta lembrar o filmes Italianos da mesma época,
Lawrence Block o argumentista do filme foi buscar muita inspiração ao filme “Nightmare Alley” chegado a usar o nome de uma das personagens de esse filme, acabou por escrever o argumento para o Capitão América de 1990 e desapareceu do cinema, ele insistiu que queria o Hooper a realizar este filme, o estúdio estava reticente pois o último trabalho dele foi o “Salem’s Lot” nada haver com o filme que aqui falo.
O final do filme é tenso mas acaba por ficar estragado pela morte do nosso vilão, uma morte sem qualquer nexo e muito mal orquestrada,
Curiosidades vindas dos extras o vilão era um artista de rua contratado para este filme, após isso acabou por fazer mais uns 5 filmes, parece que a sua carreira foi curta, e Kevin Conway é o melhor actor de todo o filme acaba por fazer três personagens dentro da feira, é impossível ficar indiferente, ao ambiente que ele cria para as suas diversões, entre o “Who will dare to face the challenge of the Funhouse? Who is mad enough to enter that world of darkness? ; “Alive, Alive Alive.. It’s Alive!!”
The Funhouse chegou a entrar para a mítica lista de Video Nasties no Reino Unido não se percebe bem a sua razão visto que o filme não é minimamente violento, mas não chegou a ficar muito tempo na lista.
P.s. – Há dois dias atrás o blogue fez 3 anos!! A falta de tempo/preguiça e outros factores não tenham permitido mantê-lo tão activo como gostava mas nunca o irei deixar morrer. Para festejar o aniversário do blogue tive a oportunidade de apanhar a box “The Blind Dead Collection” do Amando de Ossorio a um bom preço, logo como é óbvio que os filmes irão passar aqui brevemente