Quando começa um novo ano fazemos sempre imensas promessas que no fim do mês de Janeiro metade delas já foram pelo cano abaixo. Eu em termos pessoais decidi finalmente não fazer nenhuma promessa, tirando a clássica “Este ano vou-me dedicar mais ao blogue,música e literatura”, por enquanto ao blogue estou com algo tempo livre logo dá para ir actualizando com frequência, mas claro que não será por muito tempo.
Acabando o monologo para encher texto vamos ao que interessa, Open Grave filme que esteve na abertura do Motelx do ano passado, tem uma primeira meia hora forte e cheia de mistério. Um homem acorda numa vala cheia de corpos, não sabe quem é o que ali faz, ou o que simplesmente aconteceu. Acaba por ir ao encontro de uma casa onde estão outras pessoas na mesma situação que ele, tirando que não acordaram numa vala cheia de mortos, só por essa razão estão em vantagem em relação ao nosso anónimo pois tem todas as razões para não confiar nele.
Open Grave é mais um filme que usa a amnésia como prato forte para o seu argumento, após a primeira meia hora de visualização lembrei-me logo de um filme que vi há uns anos atrás, Unknown de 2006 em que também 5 pessoas acordavam numa garagem sem se lembrarem do que tinha acontecido, até os actores estão parecidos se no primeiro temos Jim Caviezel no segundo está Sharlto Copley.
Mas a história é diferente do filme que estava a referir, mas como é óbvio não original. Pragas, mortes, vírus desconhecidos já os vimos em diversas ocasiões, mas penso que este filme tem argumento suficiente para nos deixar agarrado a cadeira a espera da grande conclusão, que por muito óbvia que seja é sempre satisfatória.
Gonzalo López-Gallego realizador espanhol está a dar os primeiros passos em Hollywood, primeiro apresentou o Apollo 18 agora o Open Grave se continuar a dar passos pequenos como até agora pode ser que consiga finalmente atingir todo o seu potencial, por enquanto vai-me agradando com esta pequenas obras.
Nota: 6.7/10