“Numa tarde de sábado, Tim, de oito anos, e a sua mãe apanham um táxi conduzido por Bob, um assassino em série em busca de novas vítimas. Tim é obrigado a assistir ao assassinato da mãe, e Bob poupa-o, tornando-o seu escravo. Acorrentado em casa, as tarefas do miúdo são limpar e enterrar os corpos das vítimas do seu captor. Os anos passam e Tim apercebe-se que só conquistará a liberdade se se tornar também ele próprio num assassino.
Tendo vencido o Festival de Sitges com «Surveillance», em 2008, Jennifer Lynch regressa com este «Chained», o qual viria a vencer o Prémio Especial do Júri do mesmo festival, em 2012, meses depois da estreia mundial no Fantasia de Montréal.”
Sinopse retirada em http://www.motelx.org
Hoje é o último dia de Motelx13 espero que a próxima edição já esteja marcada no calendário dos organizadores. Mas enquanto não existem novidades sobre esse assunto, por aqui vão-se queimando os últimos cartuchos sobre os filmes que passaram na edição de este ano.
Chained tem na cadeira de realizador(a) Jennifer Lynch que é filha de David Lynch. Em regra geral um apelido tão importante no nome acaba por vezes a prejudicar mais que a oferecer vantagens, basta ver o filme Antiviral de Brandon Cronenberg que foi logo acusado de estar a tentar imitar o seu pai.
Mas Chained não tem nada que caracterize os filmes de Lynch(Pai), consegue ter a sua própria identidade mesmo que a sua história não seja nenhuma novidade.
Vincent D’Onofrio[Bob] mostra-se em excelente forma e acaba por esta a altura de um assassino traumatizado na sua infância que tenta criar laços afectivos com Eamon Farren [Rabbit], a violência física é pouca durante o filme todo ficando mais um terror psicológico em cima da mesa.
O desenvolvimentos das personagens está acima da média, mas nunca se chega a criar um empatia com Rabbit e desejar que o seu martírio chegue ao fim. O final do filme está um pouco acima da média, pois nem tudo é o que parece ser.
Nota: 6.8/10