Dom 15 · 19h15
Sala 3
“No início da Guerra civil espanhola, um grupo de crianças insensíveis à dor é encerrado num sanatório no coração dos Pirenéus. No presente, o brilhante neurocirurgião David Martel, descobre que padece de um tumor e só um transplante de medula óssea proveniente dos seus pais biológicos, que nunca conheceu, o poderá salvar. Em busca pelas suas origens, David irá desvendar inesperadas ligações com um passado traumático.
Vencedor do Prémio de Melhor Filme do último Festival de Estrasburgo, esta primeira longa de Juan Carlos Medina é uma co-produção da Fado Filmes de Luis Galvão Telles.”
Sinopse como sempre roubada em http://www.motelx.org
Fazer um filme só com uma história e manter a mesma interessante por vezes torna-se quase missão impossível, arriscar na sua primeira longa metragem e fazer um filme com duas histórias que se ligam entre si é sem dúvida um passo arriscado que Juan Carlos Medina tentou dar.
A guerra civil espanhola marcou durante anos gerações de espanhóis que ainda hoje utilizam como pano de fundo esse cenário para construir os seus filmes. Del Toro já o fez, Álex de la Iglesia entre outros realizadores espanhóis. Logo não é de estranhar que Juan Carlos tenha usado o mesmo cenário.
Insensibles acaba por conseguir aguentar bem a pressão de ter que lidar com dois tempos distintos,sendo que a história acaba por se complementar sem grandes problemas até ao climax final, mas a lentidão no desenvolvimento do filme e a falta de personalidade dos actores principais faz com que nos desliguemos do filme muito facilmente.
Mesmo com os seus defeitos o cinema espanhol continua a mostrar vitalidade no cinema de terror, mesmo que na minha opinião este filme se enquadre mais no thriller que em terror mas isso fica a escolha de cada um.
Nota: 5.5/10