Pupi Avati foi o realizador que durante este ciclo me deixou melhor impressionado com o filme La casa dalle finestre che ridono que já falei aqui a uns posts atrás. Devido a essa situação foi com enorme expectativa que comecei a ver Zeder. Mas o sentimento final sobre este filme é algo que fica no morno, este é daqueles tipo de filmes que não são maus, mas também não nos enchem as medidas de forma que aconselhe ou vá já para a rua gritar em altos berros “Vejam o Zeder”.
Passo a explicar o porque de ficar com sentimento morno perante mais um filme de Avati. O filme conta-nos a história de um escritor que depois de receber uma velha maquina de escrever, presente da sua esposa descobre que ela contem um texto sobre a morte e a ressurreição numa fita dentro da velha maquina.
Começa a partir daqui uma investigação sobre esse texto que o leva a um antigo cientista Paulo Zeder que acreditava ter descoberto um lugar onde era possível regressar dos mortos. Não será pela história que o filme peca porque nunca a deixa cair no ridículo, desde o inicio da investigação até ao seu final estamos sempre agarrados ao ecrã, pois ela está bem construída e consegue manter o seu suspense até ao fim. Para mim a parte que mais me leva a ficar com um sabor amargo é a tentativa de uma cópia/tributo da obra prima de Fulci […E tu vivrai nel terrore! L’aldilà] e existem filmes que estão bons como estão não precisam de ninguém a contar-nos novamente ou a mostra-nos que também o sabem fazer. O final tem toques de Pet Sematary mas neste caso o filme saiu anos mais tarde.
Talvez seja por esta razão que Avati não está ao lado dos grandes nomes de terror do cinema italiano, mas também por não desiludir provavelmente um dia voltarei a falar sobre ele aqui no meu blog.
Nota: 6.5/10
Próximo filme: La sorella di Ursula
A minha reação foi idêntica. Vi-o por causa desse filme de Pupi Avati, La casa dalle finestre che ridono. Logo, este desiludiu-me bastante.
La casa dalle finestre che ridono achei um filme interessante com aquele final surpreendente.Não achei o Zeder um mau filme, mas deixa aquele sabor agridoce.