Começo aqui a nova saga de filmes de terror conforme falei no dia que terminei o Childs Play. Hellraiser foi o escolhido, grande falha na minha carreira de cinéfilo que adora filmes de terror, mas ao contrário do Childs Play não vou ver todos os filmes de seguida. Sei que já disse várias vezes por aqui que não tenciono falar de filmes mais conhecidos, mas não tinha grande lógica falar de Hellraiser e saltar os dois primeiros filmes, sendo assim dou o meu pontapé de saída com esses dois..
Hellraiser 1 [1987]
História: Uma esposa infiel encontra o “zombie” de seu amante morto, que está e ajudo-o a rejuvenescer antes que os demônios descubram que ele escapou do seu inferno sadomasoquista.
Pseudo-review: Hellraiser 1 faz parte do “boom” do cinema de terror dos anos 80. Os grandes slashers apareçam nesses anos gloriosos para o cinema de terror. Clive Barker deixou também a sua marca, não com um slasher clássico mas sim com um filme de gore e terror mais psicológico, mas sem dúvida deixou uma marca.
Hellraiser começa logo num ritmo alucinante, ainda não tinham passado os 10 primeiros minutos de filme e já tinha levado com um espectáculo de gore totalmente convincente, com uma maquilhagem que ao longo do filme será o seu maior trunfo, que excelente trabalho que fizeram para este filme.
Interessante ver que ao contrário dos slasher de esses gloriosos anos, Pinhead aqui não tem um papel principal, fazendo a sua grande aparição já o filme ia a meio. Brutal, sanguinário e com Pinhead e o seus cenobitas a deixarem logo a sua marca de inicio, Hellraiser 1 é sem dúvida uma exclente forma de começar esta saga.
Nota: 8/10
HellRaiser 2: Hell Bound [1988]
História: Kirsty é trazido para uma instituição após a morte de sua família, onde um médico obcecado pelo mundo do oculto ressuscita Julia e liberta os Cenobitas mais uma vez.
Pseudo-review: Como todos os grandes sucessos óbvio que tinha que haver um sequela para o Hellraiser. Os primeiros minutos de filmes são simplesmente flashbacks do filme anterior, se não tivesse visto o primeiro, não ia fazer grande diferença pois o essencial é contado logo no inicio do segundo filme.
Passou-se pouco tempo desde que Kristy assistiu a morte da sua família, agora está internada num hospício, onde encontra um médico interessado no caso dela. O Dr.Philip Channard estudava já a muito tempo o mundo dos Cenobitas e as suas formas de abrir portas para o inferno dos mesmos, ao saber do caso da sua paciente ressuscita Julia e temos 40 minutos de filme que são quase tirados a papel químico do primeiro filme. Posteriormente Kristy e Tiffany a rapariga que consegue resolver o enigma da caixa para entrar no inferno dos cenobitas e vão explorando os recantos, a fazer lembrar um pouco os ambientes do Pesadelo em Elm Street. Este filme mostra-nos o nascimento de Pinhead e os seus cenobitas que acaba por ser uma desilusão pelo menos para mim.. O filme o termina de forma a encerrar a saga Hellraiser mas todos sabemos que os filmes de terror não acabam assim e os imensos filmes que apareceram posteriormente vieram provar o contrário.
“No,It is not hands that call us. It is Desire” *
*Curiosidade: A banda portuguesa Desire inicia o seu albúm Locus Horrendus – The Night Cries of a Sullen Soul com a frase do Pinhead.
Nota: 6/10