Para começar adoro a época medieval, e gosto de filmes que retratam esses tempos sem grandes “floridos” com princesas e príncipes, e Black Death encontra-se dentro do estilo que gosto de ver.
Black Death passa-se no séc. 13 e inglaterra está a ser devastada pela peste negra, uma aldeia encontra-se livre de tal epidemia, o bispo envia uns emissários para descobrirem o que se passa nessa aldeia, pois desconfiam de bruxaria. O monge Osmund é “recrutado” para guiar os emissários até essa aldeia.
Para mim uma excelente surpresa, com uma história bem construída, em que nos deixa questões no ar, com diálogos sobre a religião muito bem construídos e a ter momentos que me fizeram lembrar o livro Silencio de Shusaku Endo em que a renegação a fé crista pode trazer a salvação.
Não estamos perante um filme de terror conforme eu esperava, pois foi com essa expectativa que vi este filme, mas sim perante um filme sobre a religião crista, o que nos leva acreditar e a defender e o que nos pode fazer desacreditar.
Christopher Smith começa-me a surpreender, depois de Severance(que era um tributo ao gore), Triangle(que tive oportunidade de falar no meu blog quase no inicio), e agora com este Black Death coloco-o no grupo restrito de realizadores que me deixam curioso para saber o que vão fazer a seguir.
Nota – 7.5/10